A Vattenfall, é uma empresa sueca de energia, está solicitando a União Europeia a estabelecer uma meta climática para 2040 que seja "clara e ambiciosa", a fim de evitar um cenário insuficiente e tardio.
O argumento da empresa é que uma meta desse tipo proporcionaria apoio aos Estados-Membros e às empresas, gerando confiança para realizar investimentos.
A Comissão Europeia deve divulgar amanhã suas recomendações para uma meta climática para 2040. A Vattenfall já estabeleceu sua própria meta clara de alcançar emissões líquidas zero até 2040.
Essa meta inclui não apenas a produção própria de calor e energia da empresa, mas também a de seus fornecedores e clientes.
De acordo com a Vattenfall, a adoção de uma meta climática da UE para 2040 proporcionaria confiança aos investidores em relação ao ritmo das ações e aos requisitos climáticos, rumo à neutralidade de carbono até 2050. Isso orientaria todo o setor energético na mesma direção e ajudaria a empresa, seus fornecedores e clientes a alcançarem seus objetivos.
A Vattenfall argumenta ainda que uma meta clara de descarbonização para 2040 evita a percepção tardia, na década de 2040, de que ainda há muito trabalho a ser feito para atingir a meta de neutralidade climática em 2050. Portanto, é importante estabelecer metas claras entre 2030 e 2050 para evitar um cenário de "tarde demais", pois as medidas de descarbonização atuais estão focadas nas reduções mais fáceis de alcançar. À medida que a UE se aproxima de 2050, a tarefa se tornará mais difícil e dispendiosa para reduzir as últimas emissões restantes.
Além disso, a Vattenfall ressalta que a nova meta climática da UE para 2040 deve estar totalmente alinhada com o compromisso da UE de atingir a neutralidade climática até 2050 e o objetivo de 1,5°C do Acordo de Paris. A empresa reconhece que, embora a prioridade deva ser a redução das emissões, é importante ter em mente que a meta de neutralidade climática até 2050 não pode ser alcançada apenas por meio de medidas de redução de CO2. Por isso, é necessário integrar as remoções de carbono como uma medida complementar no quadro da política climática e energética da UE.
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