A receita esperada é de R$ 15 milhões provenientes do aumento do volume de vendas; a companhia planeja expandir com a assinatura de contratos de longo prazo.
Em um anúncio audacioso nesta segunda-feira, a BP Bunge Bioenergia revelou planos ousados de impulsionar a comercialização de biomassa de cana-de-açúcar, projetando um incrível crescimento de 60% para a safra 2024/25 em comparação ao volume do ciclo anterior (2023/2024). A empresa almeja abastecer cerca de 400 mil toneladas para variados setores industriais, superando com folga as 250 mil toneladas anteriores.
A BP Bunge Bioenergia, fruto da fusão entre as operações de açúcar e etanol da BP e Bunge, solidifica seu papel como um dos principais fornecedores de bagaço de cana-de-açúcar no dinâmico mercado brasileiro, destacando-se como uma força no promissor setor sucroenergético, focado incansavelmente na expansão da bioenergia.
O bagaço de cana-de-açúcar, uma peça versátil na geração de vapor, produção de energia elétrica, fabricação de etanol de 2ª geração (etanol celulósico) e como ingrediente para ração animal, é saudado por Ricardo Carvalho, diretor comercial da empresa, como "um gerador de energia com potencial produtivo elevado". Carvalho enfatiza a durabilidade excepcional do resíduo, aproximadamente 9 meses, e seu custo atrativo, oferecendo às empresas uma alternativa renovável e competitiva.
Com operações estrategicamente distribuídas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins, a BP Bunge Bioenergia opera em 11 unidades agroindustriais, ostentando uma impressionante capacidade de moagem de 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.
José Piñeiro, gerente comercial de energia e biomassa da BP Bunge, destaca que a estratégia de ampliar o fornecimento de bagaço de cana-de-açúcar baseia-se na assinatura de contratos de longo prazo com empresas alinhadas aos princípios de energia renovável.
"Empresas buscam soluções eficientes e renováveis. Com a perspectiva de aumentar nossa disponibilidade de biomassa na safra 2024/25, teremos a capacidade de atender diversas indústrias, fornecendo uma fonte de energia limpa para setores produtores de soja, suco de laranja e proteína animal, entre outros", afirmou Piñeiro. Este movimento não só reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade, mas também sinaliza sua iniciativa em atender às crescentes demandas por soluções energéticas eficientes e ecológicas de forma extraordinária.
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