COP30: ''Estamos vivendo uma oportunidade histórica de liderar a transição energética global''
- Camila Mattana Bugarim
- 27 de fev.
- 2 min de leitura
por Camila Mattana

COP30: ''Estamos vivendo uma oportunidade histórica de liderar a transição energética global''
O Brasil será o protagonista da Conferência das Partes (COP) 30 em 2025, mas será que estamos realmente preparados para esse papel?
A última COP trouxe à tona discussões fundamentais sobre a urgência da descarbonização e o papel do setor energético na redução das emissões globais, e deixou clara uma mensagem: o futuro da energia será renovável. Um ponto que me chama atenção foi o foco no financiamento climático para apoiar países em desenvolvimento na transição energética. Isso coloca o Brasil em uma posição estratégica, pois temos uma matriz energética considerada uma das mais limpas do mundo.
O Brasil precisa transformar o discurso em ação. Temos potencial, mas falta articulação entre setor público e privado para tornar isso realidade. A COP mostrou que a pressão internacional está aumentando, e perder esse timing pode custar caro para o nosso país.
Não é novidade que o Brasil vem se tornando um player importante nas discussões sobre hidrogênio verde, por exemplo. Sabemos o quanto esses setores impulsionam a transição energética e representa oportunidades bilionárias para o país atrair investimentos e gerar ainda mais oportunidades e empregos.
Eu acredito que a grande virada de chave para o nosso país, será entender que o um novo modelo de sobrevivência chegou. O ESG é hoje uma vantagem competitiva e não um custo, pois ''estamos vivendo uma oportunidade histórica de liderar a transiçao energetica global''. Empresas que se adequarem às novas exigências ambientais vão sair na frente, principalmente em um cenário onde investidores estão cada vez mais atentos à governança climática.
Mas a pergunta que fica é: o Brasil está realmente preparado para liderar a transição energética global?
Temos potencial, recursos naturais e oportunidades, mas será preciso mais do que boas intenções. O setor privado tem um papel fundamental nesse movimento e precisa agir ainda mais. A COP deixou claro: quem não se adaptar, ficará para trás.
As decisões tomadas agora definiraó nossa posicao nos próximos anos. A COP mostrou quer solucoes e o Brasil pode oferece-las, desde que transformes potencial em resultados concretos.
E você, comente sua opinião sobre a COP no Brasil e colabore com esse movimento.
Sensacional.