Por Daniel Lima – ECOnomista
Os ventos de 101 km/h (segundo a Defesa Civil) que assolaram a cidade de São Paulo na última quarta-feira, 12/03, são mais do que um fenômeno meteorológico. Eles são um grito de alerta da natureza. A queda de mais de 300 árvores e os danos generalizados pintam um quadro nítido das consequências de eventos climáticos extremos. E, ainda assim, o silêncio ensurdecedor da apatia coletiva diante das mudanças climáticas ecoa tão alto quanto o som dessas rajadas.

Eventos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e devastadores. As enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, que afetaram milhões de pessoas, são um exemplo claro. Incêndios florestais na Amazônia e na Austrália devastaram milhões de hectares de florestas nativas, enquanto a Califórnia enfrentou, recentemente, um incêndio devastador. Esses eventos não são isolados; são sintomas de um planeta em crise.
A mensagem é clara: não há planeta B. Continuar ignorando os sinais é condenar as futuras gerações a um mundo de escassez, desastres e desigualdades ainda maiores.
Precisamos agir agora! Precisamos, aqui e agora, de mais meninas/mulheres como Greta nossa guerreira climática (figura abaixo).
A verdadeira tempestade pode não ser externa, mas sim a nossa resistência interna em encarar a crise climática com a urgência que ela exige.
Eventos Extremos vs. Apatia Extrema
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