Ascensão Notável e Transformação na Matriz Energética Nacional.
No primeiro mês do ano, a produção de energia solar no Brasil experimentou um notável aumento de 52,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, revelando um cenário promissor para a matriz energética nacional. Segundo dados exclusivos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), há atualmente 425 empreendimentos solares conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Os complexos de energia solar, considerando apenas o mercado regulado, acumulam uma capacidade instalada impressionante de 12.167 megawatts, aproximadamente equiparada à potência da icônica usina de Itaipu, que detém 14.000 megawatts. Vale ressaltar que esses números não incorporam produtores individuais na chamada "geração distribuída".
Minas Gerais emerge como líder na produção solar, abrigando quase 100 usinas com uma capacidade instalada superior a 3 gigawatts. A região nordeste se destaca com a maior concentração de fazendas solares, beneficiada por condições climáticas propícias à geração solar, como altas temperaturas, escassa precipitação e tempo fechado.
O ano de 2023 testemunhou um recorde notável na matriz energética brasileira, com fontes renováveis representando impressionantes 93,1% de toda eletricidade gerada. Este feito enfatiza a crescente importância de alternativas sustentáveis, como hidrelétricas, parques eólicos, fazendas solares e usinas a biomassa.
Surpreendentemente, as hidrelétricas, outrora protagonistas na matriz elétrica nacional, experimentaram um crescimento modesto de apenas 1,2% ao longo do período de doze meses. Este cenário revela uma mudança significativa na dinâmica energética do país, destacando o papel cada vez mais proeminente das fontes renováveis.
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