Por Fabio Alperowitch
Daniel Lima - ECOnomista
Em um cenário onde a crise climática se agrava a cada dia, o que se espera dos líderes mundiais é uma postura firme e comprometida com a sustentabilidade. No entanto, o que temos presenciado é um verdadeiro espetáculo do absurdo. Uma voz respeitada no mercado financeiro sustentável ou “do bem”, expressou recentemente (link abaixo) sua indignação com a direção que alguns líderes estão tomando.
Escreveu Fabio Alperowitch em seu artigo. “Milei, o recém-eleito presidente da Argentina, ordenou que sua delegação abandonasse a COP, tratando os compromissos climáticos como uma piada. Trump, fiel ao seu estilo, já deixou claro que, se puder, retirará os Estados Unidos do Acordo de Paris novamente”.
Como se não bastasse, o governo brasileiro decidiu taxar o sol mais uma vez. O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (GECEX) aumentou a alíquota de importação de módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25%, sem consultar ninguém do setor.
Essa decisão foi tomada justamente no mesmo período de realização da COP29, onde o Vice-presidente do Brasil anunciava o aumento das metas climáticas do país. Vale lembrar que a GECEX é subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), cujo titular é o próprio Vice-presidente. Parece piada, não é?
Essa série de decisões absurdas parece alinhar a política pública brasileira com a direção que está sendo tomada em outras partes do continente americano.
Como bem disse Fabio Alperowitch, "Esta é a nova ordem: polua, destrua, ignore as consequências. Se eles não se importam, por que nós deveríamos? F*d@sse o planeta, f*d@sse a sustentabilidade, e viva o colapso!".
É hora de refletirmos sobre o caminho que estamos trilhando e exigirmos ações concretas e responsáveis de nossos líderes. O futuro do planeta depende das decisões que tomamos hoje.
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