Brasília, 20 de setembro de 2024 - Em uma coletiva de imprensa realizada ontem, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou oficialmente o retorno do horário de verão no Brasil. A medida, que foi extinta em 2019, está sendo reconsiderada como uma estratégia para otimizar o consumo de energia no país.
O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que destacou a importância da medida para deslocar o pico de consumo para horários com maior geração solar, reduzindo assim a necessidade de acionar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Benefícios Energéticos e Econômicos
Segundo estudos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a adoção do horário de verão pode trazer uma redução de até 2,9% na demanda máxima noturna e uma economia de até 2,5 GW de despacho térmico no horário de ponta. Isso resultaria em uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro.
Avaliação do Governo
Apesar da recomendação do CMSE, o ministro Silveira afirmou que ainda não está totalmente convencido da necessidade do horário de verão e que a decisão final será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É prudente que a gente se debruce sobre outras possibilidades que não vão impactar diretamente a vida de brasileiras e brasileiros”, disse o ministro.
Considerações Finais
A possível volta do horário de verão é vista como uma medida importante não apenas para a economia de energia, mas também para a sustentabilidade energética do país. A decisão final deve ser anunciada nos próximos dias, após uma análise mais detalhada e consultas com outros setores do governo e da sociedade.
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