Esse conceito tem sido interpretado em diferentes estratégias de negócios, e pode até ser entendido como uma nova tendência que veio para ficar.
Na verdade, o acrônimo ESG, que em sua tradução significa práticas ambiental, social e de governança, surgem, como uma espécie de padronização, para que sejam determinados os processos e resultados acerca de um novo modelo de práticas focadas no desenvolvimento sustentável, em um modelo mais socialmente justo e politicamente correto. Tudo isso, através de indicadores e instrumentos de avaliação de desempenho, que são capazes de medir os critérios ESG, de modo a verificar como determinada companhia coloca em prática e exerce sua verdadeira função social.
Mas como tudo isso começou? O conceito ESG foi o resultado de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial, por volta de 2005. Na ocasião, 20 instituições financeiras de 9 países – inclusive o Brasil – se uniram para buscar uma forma de incluir questões ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais.
A partir disso, nasceu o conceito ESG. O nome dado ao relatório foi “Who Cares Wins” “Ganha quem se importa”, em português. Além disso, o termo ESG ganhou bastante destaque no Fórum Econômico Mundial que ocorreu em Davos, no ano de 2020. Na época, a pandemia de covid-19 acelerou e emplacou critérios ESG como centrais nas discussões da perenidade do negócio.
Por fim, quando falamos de analisar uma empresa externamente, sem participar dela, principalmente dentro desse tema do ESG, a analise estará relacionada a sua estrutura de capital, sendo ela, listada na bolsa de valores, ou em algum tipo de fundo ou investimento.
Empresas que seguem essa proposta, na maioria das vezes, atingem resultados financeiros satisfatórios, e alavancam seus resultados e a venda de suas ações.
Com todo esse movimento, surgiram alguns índices da própria bolsa de valores, que são utilizados para uma análise comercial baseado em critérios ESG, sendo alguns deles, baseados em dados globais:
• Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)
• Índice Carbono Eficiente (ICO2)
• S&P Dow Jones Índices (DJSI)
• Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)
• Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT)
• Índice Governança Corporativa – Novo Mercado (IGC-NM)
• Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG)
Por fim, saiba que incluir os critérios ESG na gestão dos negócios deve ser uma tomada de decisão de dentro para fora, e totalmente alinhada ao planejamento estratégico da companhia, quanto aos resultados comunicados e esperados.
Um primeiro passo importante para implementar o ESG dentro das empresas, é buscar suporte e recomendações em fontes internacionais que orientam à sua redução de impacto socioambiental negativo e ao aumento dos impactos positivos. Como um exemplo prático, é possível aderir as diretrizes da Rede Pacto Global Brasil, e assim seguir as suas recomendações de atuação em temas mais relevantes para a materialidade da companhia. Além disso, vale checar como empresas que já adotam essa agenda se posicionam publicamente em seus relatórios de sustentabilidade, e assim, tome como um ponto de partida, acompanhando a sua evolução, e analisando os seus processos e os resultados para que outras empresas tomem como exemplos de implementação do ESG.
QUEM SE IMPORTA GANHA: O PODER DO ESG NOS NEGÓCIOS
Escrito por: Camila Mattana Bugarim – Consultora Ambiental | Líder em Sustentabilidade | ESG | Engajamento | Comunicação Ambiental | Produtora de conteúdos.
🙏🏻👏👏👏👏👏
Conteúdo bem elaborado, parabéns Camila.
😍
Muito esclarecedor
Bom dia a todos, gostei de conteúdo, parabéns Camila